Crítica de Crash: Estranhos Prazeres, filme de 1996 dirigido por David Cronenberg e estrelado por Holly Hunter e James Spader

Crash: Estranhos Prazeres, David Cronenberg, 1996

Fica muito marcado pelo choque. Pelo fetiche superficial da ideia; da premissa. Os acidentes por si, as cicatrizes, as feridas semiabertas que a câmera de Cronenberg busca, sedenta. Os estranhos prazeres do título brasileiro parecem, à primeira vista, tratar dessa relação entre dor e tesão. Desse gozo aflito. Da ‘petite mort’.

Crítica de A Jurada, filme de suspense de 1996 dirigido por Brian Gibson com Demi Moore, James Gandolfini e Alec Baldwin

A Jurada, Brian Gibson, 1996

O problema aqui parece vir de uma relação conflituosa que o Brian Gibson tem com essa história. Mesmo com a trama marginalmente interessante e o elenco razoavelmente bom na média, o cineasta começa a desenrolar o novelo com pretensões acerca de religião e justiça e do que esses conceitos significam só para desembocar numa resolução esdrúxula de aventura.